A atriz celebra esta sexta-feira, 26 de setembro, 60 anos e está com imagem do rosto rejuvenescida. Médico cirurgião fala dos benefícios do 'facelift', técnica que terá sido usada por Alexandra Lencastre
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Alexandra Lencastre mostrou-se esta semana, nas suas redes sociais, com o rosto rejuvenescido, suscitando comentários, indagações e até polémica em torno da opção que tomou. Filtros de Instagram? Cirurgia estética?
No momento em que comemora 60 anos, que acontece nesta sexta-feira, 26 de setembro, a atriz de inúmeras novelas da televisão nacional - mas também teatro e cinema -, estando atualmente na trama da TVI, A Protegida, Lencastre tem mantido o silêncio em torno das dúvidas que suscitou. Contudo, é público que a intérprete tem sido defensora das intervenções estéticas e até tem vindo a abordar o tema em múltiplos momentos. Fê-lo, aliás, no ano passado.
Para lá do volume de comentários, o cirurgião plástico David Rasteiro explica qual a técnica a que a atriz terá recorrido para surgir com pele fresca e imaculada, admitindo que a opção "reacendeu a discussão sobre os benefícios do facelift" e teve o mérito de "abrir espaço para falar de um procedimento cada vez mais procurado".
Segundo os dados estatísticos apresentados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética em junho deste ano e relativos a 2024, o facelit é atualmente a nona tipologia de intervenção estética mais prevalente no mundo, com quase 740 mil cirurgias reportadas. Um valor que se traduz num aumento de quase o dobro (75,9%) em quatro anos, ou seja, desde 2020. Na tabela mundial - que não inclui dados de Portugal - estão a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) em primeiro lugar, seguida da lipossucção e da mamoplastia de aumento, em segundo e terceiro lugares, respetivamente.
"Autoconfiança" e efeitos na "vida social e profissional"
David Rasteiro explica que a técnica do "lifting facial, ou ritidectomia, consiste em reposicionar os tecidos do rosto e do pescoço, corrigindo a flacidez e suavizando rugas profundas". Efeitos que tanto podem acontecer devido "à passagem do tempo ou após perda de peso importante", sendo que "esta cirurgia pode devolver firmeza ao contorno facial e prolongar por vários anos uma aparência mais jovem e harmoniosa".
Para o cirurgião plástico, as repercussões desta intervenção vão para lá da estética, promovendo também "impacto psicológico evidente: a pessoa sentir-se melhor ao espelho", o que, prossegue o especialista, "aumenta a autoconfiança e pode refletir-se na vida social e profissional".
O especialista fala de "um procedimento exigente", mas que tem beneficiado da "evolução das técnicas", permitindo "resultados naturais, sem alterar a expressão". Uma decisão médico-paciente que apenas tem lugar após "avaliação cuidada da saúde e da qualidade da pele, bem como da manutenção de hábitos saudáveis após a cirurgia". Afinal, conclui David Rasteiro, "mais do que uma tendência passageira, o lifting aos 60 anos, e mesmo em idades mais jovens, representa uma escolha consciente para envelhecer com equilíbrio e bem-estar".