Numa altura em que tanto se discute os anéis de noivado e o seu valor, uma mulher norte-americana partiu em busca da sua pedra preciosa e encontrou-a. Não tão grande, nem tão valiosa com a que temos visto, mas cheia de memórias na mesma
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Não foi fruto do acaso. Foi resultado de três semanas de intensa procura e dedicação a um objetivo muito específico: encontrar o seu próprio diamante para o anel de noivado cerca de dois anos depois de ter decidido que iria tentar a sua sorte. A nova-iorquina Micherre Fox, 31, preparou-se para uma expedição no Parque Estadual Crater of Diamonds, no Arkansas, nos Estados Unidos da América, e encontrou, no último dia da sua busca, a pedra preciosa que queria para o seu anel: um diamante branco com 2,3 quilates.
"Eu estava disposta a ir a qualquer lugar do mundo para conseguir o que queria", afirmou ela em comunicado avançado pelo parque. Uma decisão que tomou, que comunicou ao companheiro e partiu à descoberta. Agora, não esconde o entusiasmo: "Há algo de simbólico em ser capaz de resolver problemas com dinheiro, mas às vezes o dinheiro acaba no casamento", afirmou na mesma nota imprensa.
"Nunca tendo visto um diamante de verdade nas minhas mãos, não tinha certeza, mas era o mais "diamante" que eu já tinha visto", recordou. A viagem ao parque começou a 8 de julho e a pedra foi encontrada pelas onze da manhã de dia 29.

Uma vez recolhida, Micherre Fox levou a pedra, de dimensão semelhante a um dente canino humano, ao Diamond Discovery Center, que confirmou e avaliou o achado também conhecido como diamante incolor. "Fiquei de joelhos e chorei, depois comecei a rir", contou.
366 diamantes encontrados em meio ano
De acordo com informações veiculadas pelo próprio parque, até ao início de agosto foram encontrados e registados 366 diamantes só este ano, sendo que 11 deles têm mais do que um quilate cada. Nesta região e recuando no tempo, foram descobertos 75 mil diamantes desde 1906, desde que há registos e muito antes de a estrutura se transformar oficialmente em parque estadual.
Segundo a mesma entidade, a maioria das pedras que são encontradas pelo público não chega a ser formalmente avaliada ou lapidada, mas mantém a política de que quem descobre uma pedra preciosa fica com ela.
Olhando para o histórico, o maior diamante encontrado no Parque chama-se 'Uncle Sam', foi descoberto em 1924 durante uma das primeiras operações de mineração na terra que mais tarde se tornou o Parque Estadual Crater of Diamonds. Segundo informações oficiais, "o diamante branco
pesava 40,23 quilates", foi "posteriormente cortado em formato de esmeralda de 12,42 quilates" e a peça faz parte "da coleção de minerais e pedras preciosas do Smithsonian e pode ser visto no Museu Nacional de História Natural".

