Os formulários 'online' para a participação nas duas consultas públicas relativas às alterações à disciplina de Cidadania têm registado problemas de acesso desde o fim do dia de segunda-feira, 21 de julho. Ministro da Educação admite estender prazo para lá de 1 de agosto
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O ministro da Educação Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, admitiu que pode vir a alargar o prazo da consulta pública da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. A decisão, avançada esta quarta-feira, 23 de julho, surge após notícia de constrangimentos no acesso aos documentos, reportados desde terça-feira à noite. Na segunda ao fim do dia, os formulários ainda estavam acessíveis.
Na verdade, quando se tenta abrir as duas páginas disponíveis para a consulta pública -a da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania ( aqui) e das Aprendizagens Essenciais de Cidadania e Desenvolvimento (este é o endereço disponível) surge uma mensagem de erro que pode indicar sobrecarga do servidor ou impossibilidade de lhe aceder por impossibilidade de comunicação entre servidores.
Ministro reconhece que caso “está a causar prejuízo a todos os utilizadores do nosso sistema educativo, mas ninguém, seja na consulta pública, seja nos serviços, seja em que circunstância for, vai ser prejudicado”, garantiu aos jornalistas no final de um encontro com os diretores escolares, em Lisboa, para preparar o próximo ano letivo, Fernando Alexandre confirmou as falhas e admitiu alargar, se necessário, vários prazos que estão a decorrer e que estão a ser afetados.
De acordo com o que avança a agência Lusa, além da consulta pública, os constrangimentos estão a afetar, por exemplo, a composição de turmas, tendo estado também em baixo, durante a manhã, o Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação, através do qual os professores podem candidatar-se aos concursos.
De acordo com Fernando Alexandre, as matriculas dos alunos dos 10.º e 12.º anos, que terminaram na terça-feira, não foram afetadas.