Abel Ferreira, bicampeão da Taça Libertadores, só aceitará assinar pelos encarnados caso lhe seja apresentado um projeto muito ambicioso para as próximas épocas.
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Tal como o JN revelou em tempo oportuno, o treinador, de 43 anos, é visto com bons olhos pela SAD encarnada e não descarta a hipótese de voltar a Portugal, de onde saiu em julho de 2019, rumando ao PAOK (Grécia) e depois ao Palmeiras (Brasil), no fim de 2020.
No entanto, quer ter a certeza de que reunirá condições para conduzir o Benfica ao título, conjuntura que precisa de ser suportada por um projeto sólido e um bom plantel. As condições salariais não são a principal preocupação. O Benfica sondou-o em dezembro e está em equação a hipótese de lhe apresentar uma proposta a breve prazo.
Apesar do apelo para voltar ao país natal, onde vive a mulher, Ana Xavier, e as filhas, Inês e Mariana, Abel Ferreira encontra-se numa situação privilegiada no Palmeiras. Além de ter vencido dois títulos continentais, conquistou ainda a Taça do Brasil. Este currículo torna-o um treinador muito desejado e querido pela direção do clube. Por isso, não será fácil a saída do Palmeiras.
Com contrato até ao fim do ano, tem uma cláusula de rescisão de cerca de 2,5 milhões de euros e aufere 1,6 milhões por temporada, segundo a Imprensa brasileira. Recentemente, recusou uma proposta do Al Rayyan, do Catar, região onde disputou o Mundial de Clubes. Na final, o Palmeiras perdeu, por 2-1, com o Chelsea.
Além de Abel Ferreira, Leonardo Jardim é outro treinador que agrada à cúpula da SAD. Após a saída de Jorge Jesus, o técnico natural da Madeira foi sondado, mas recusou por estar ao serviço do Al-Hilal, da Arábia Saudita. Neste momento está livre, pois foi despedido na segunda-feira