Aparecida fez a dobradinha na A. F. Porto e vai disputar o Campeonato de Portugal. Estádio atual impõe entraves.
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Depois de serem campeões da Honra, atualmente designada Elite após a reformulação na A.F. Porto, o Aparecida continua a mágica caminhada e assinou mais uma temporada de sonho ao sagrar-se novamente campeão, desta vez na Liga Pro, não só garantindo a subida ao Campeonato de Portugal, como também alcançando a dobradinha, com a conquista da Taça da A.F. Porto. Como homem do leme mantém-se José Oliveira que, findada a segunda época no clube da vila de Lousada, ainda não conhece o sabor da derrota em casa e acrescentou ao currículo a segunda Taça.
“Deram-nos liberdade para escolhermos. Esse é o nosso segredo: conseguir trabalhar com jogadores que se identificam connosco”, afirma o vendedor de produtos fitofarmacêuticos, antes de revelar o objetivo que lhe foi proposto e o desafio lançado ao grupo. “Pediram-nos para fazermos uma época tranquila. Internamente, queríamos ganhar a Taça e ser campeões”. Após mais uma temporada histórica, o técnico amarantino garante estar no lugar certo. “Tenho o melhor presidente e os melhores adeptos do mundo, porquê mudar?”, questiona, acerca da continuidade no projeto.
Com a subida aos nacionais surgem naturalmente novos desafios, como a limitação do recinto desportivo. “As condições são limitadas, mas só queremos jogar aqui. Estamos, em conjunto com a Câmara de Lousada, a negociar o terreno para construir um estádio e espero que em breve já esteja feito. Muitas vezes os seniores estão a treinar e as bolas da formação estão a atrapalhar”, destacou o presidente Cristóvão Cunha, que adiantou que o orçamento terá de ser aumentado, “devido aos maiores custos com deslocações”.
Por fim, o dirigente do Aparecida quis deixar uma palavra a quem reconhece um papel central neste percurso. “Os adeptos são a maior riqueza que temos. Por eles, queremos ser reconhecidos no país”, concluiu.