Inglaterra e Itália estabeleceram regras de reposição da bola para evitar conflitos e que os clubes da casa tirem vantagem.
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Os apanha-bolas estão a ter cada vez mais um papel importante nos jogos. São eles que repõem a bola em campo, com maior ou menor celeridade, mediante o que, no momento, a equipa da casa precisa. Esta estratégia deu frutos recentemente na Liga: frente ao Braga, o apanha-bolas do F. C. Porto colocou rapidamente a bola nas mãos de Martim Fernandes num lançamento, com a jogada a culminar no golo da vitória dos dragões. Enquanto em Portugal esta estratégia é, muitas vezes, aplaudida, lá fora já teve repercussões e foi proibida em dois países.
A Premier League foi a primeira liga a definir a função do apanha-bolas. Desde março passado, deixaram de poder entregar a bola diretamente aos jogadores, com a exceção daqueles colocados atrás das balizas, que as podem dar aos guarda-redes. A Premier League decidiu que os apanha-bolas passariam a estar atrás dos painéis publicitários e a pôr a bola num dos cones colocados ao longo das linhas laterais, onde o jogador a vai levantar para fazer o lançamento. O outro país que adotou esta mudança para a época 2024/25 foi Itália. Seis bolas são postas em locais específicos no lado dos bancos de suplentes e cinco no oposto, a dois metros e meio da linha. O objetivo é evitar a perda de tempo estratégica, que origina às vezes conflitos entre jogadores e apanha-bolas, e o rápido reposicionamento a favor da equipa da casa. Esta mudança ainda não chegou a Portugal, nem às outras grandes ligas europeias - Alemanha, Espanha e França - nem às provas europeias