Na terça-feira, Lamine Yamal entrou, em Munique, para a história do futebol ao tornar-se no mais jovem de sempre a marcar num Campeonato da Europa e deu razão a quem diz que pode ser fiel herdeiro de Messi, no mundo do futebol.
Corpo do artigo
Em 2007, a fotografia de quando era bebé com o astro argentino, que, por coincidência se qualificou no mesmo dia para a final da Copa América, foi rapidamente evocada como uma bênção e uma premonição de Messi. Quando tinha apenas cinco meses, Yamal e outros bebés foram escolhidos para participar num calendário solidário ao lado das estrelas do plantel do Barcelona, num movimento apadrinhado pela Fundação Blaugrana e pela Unicef, que na altura era o principal patrocinador do clube catalão. Joan Monfort é o autor da imagem. “Naquela altura, Messi era muito introvertido mas não teve problemas em participar e, mais do que isso, assim que se encontraram sorriram um para o outro. Ele estendeu a mão para Yamal que respondeu com um sorriso”, afirmou, à ESPN. A fotografia foi partilhada pelo pai Nasroiu e viralizou rapidamente.
O golo apontado à França, que ajudou a garantir à Espanha o acesso à final, foi destaque em todos os jornais europeus na quarta-feira. Não só pelo remate de excelente execução mas por tudo o que representa a precocidade do atleta. “Não pode beber, não pode fumar, não pode conduzir, não pode votar, mas pode colocar o futebol a um nível muito alto”, brincou o jornal inglês “The Guardian”. Até a França se rendeu à exibição do jogador. “Merece nota oito, Mbappé três”, salientou o "L'Equipe", aproveitando para dar uma bicada em Kylian, que falhou uma excelente oportunidade perto do fim, e qualificando Lamal de “fenomenal”, Por seu lado, o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” falou em “Bola de Ouro”. “É um um jovem que joga sempre com um sorriso. O seu golo é um verdadeiro manifesto do Europeu”.