A explosão junto a um veículo que feriu o piloto francês Philipe Boutron, ainda antes do arranque do rali Dakar de todo-o-terreno, será alvo de uma investigação por possível ato terrorista, anunciou, esta terça-feira, o Ministério Público de França.
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Segundo o gabinete de antiterrorismo francês, foi aberta uma investigação preliminar por "ato terrorista" com vista à execução de vários assassinatos.
A Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI) ficou com a alçada da investigação ao ocorrido, em 30 de dezembro, em Jeddah.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de França já tinha pedido, no sábado, "vigilância máxima" aos franceses na prova da Arábia Saudita, lembrando então que a possibilidade de ato criminoso, e mesmo de associação terrorista, não tinha sido "excluída".
A organização da 44.ª edição da prova, que decorre até 14 de janeiro, reforçou a segurança da caravana desde o arranque, no primeiro dia de 2022.
Boutron, de 61 anos e presidente do clube de futebol US Orléans, seguia num veículo com mais cinco pessoas da equipa Sodicars quando a viatura se deteve subitamente, devido a uma explosão nas imediações do hotel Donatello, em Jeddah.
O piloto francês sofreu ferimentos nas pernas que obrigaram mesmo a uma intervenção cirúrgica, da qual está já a recuperar.