Roman Abramovich anunciou, esta quarta-feira, em comunicado, que tomou a decisão de vender o Chelsea e que todos os lucros da cedência vão ser doados à Ucrânia.
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Depois de no último fim de semana ter entregado a gestão do Chelsea à Fundação do clube, Roman Abramovich anunciou, esta quarta-feira, que vai vender o clube londrino, que o bilionário russo - que recentemente obteve a nacionalidade portuguesa - adquiriu em 2003, por 155 milhões de euros, tendo conseguido 19 títulos desde então. No comunicado publicado no site oficial dos "blues", o bilionário justificou a decisão por considerar que a venda é "o melhor" para o Chelsea.
"A venda seguirá o devido processo. Não solicitarei o reembolso de qualquer empréstimo. Nunca se tratou de negócios nem de dinheiro para mim, mas sim de pura paixão pelo jogo e pelo clube. Foi uma decisão incrivelmente difícil de tomar. Custa-me muito separar-me do clube desta forma. No entanto, acredito que isto é do melhor interesse do clube. Espero poder visitar Stamford Bridge uma última vez para me despedir pessoalmente de todos vós", pode ler-se. Abramovich garantiu, ainda, que os lucros da cedência do clube serão doados na totalidade à Ucrânia.
"Além disso, instruí a minha equipa para criar uma fundação de caridade onde todas as receitas líquidas da venda serão doadas. A fundação será para o benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Isto inclui o fornecimento de fundos para as necessidades urgentes e imediatas das vítimas, bem como o apoio ao trabalho de recuperação a longo prazo", vincou.
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