Um tribunal norte-americano decidiu arquivar a acusação de violação contra Cristiano Ronaldo avançou, este sábado, a "Sky News".
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Segundo a mesma fonte, a juíza Jennifer Dorsey decidiu arquivar o caso na sexta-feira devido à "conduta de má fé" da advogada de Mayorga, Leslie Mark Stovall, que recorreu ao uso de documentos confidenciais.
"Considero que a obtenção e utilização continuada destes documentos foi de má fé e considero que apenas desqualificar Stovall [a advogada] não acabará com o preconceito que Cristiano Ronaldo sofreu. As sanções severas são merecidas", frisou a juíza num documento de 42 páginas.
Em setembro de 2008, Kathryn Mayorga denunciou Cristiano Ronaldo por uma violação que terá acontecido em 2009, em Las Vegas. Na época, a norte-americana terá assinado um acordo de sigilo extrajudicial, recebendo em troca cerca de 325 mil euros mas, na época da acusação, Kathryn explicou que tinha sido coagida a assinar esse acordo e que estava "mentalmente incapacitada".
A ex-modelo pedia uma indemnização no valor de 64 milhões de euros: 20 milhões pela "dor e sofrimento passados", mais 20 milhões pela "dor e sofrimento futuros" e outros 20 por danos punitivos. A restante quantia pedida seria para cobrir as despesas de advogados. O jogador sempre negou as acusações, garantindo que a relação foi consensual. "Nego essas acusações de forma firme. A violação é um crime abominável que vai contra tudo o que eu defendo", escreveu Cristiano Ronaldo em comunicado.