Confrontos levam dois jogadores ao hospital. Troca de acusações entre clubes, que têm visões diferentes do caso. "Quando cheguei à beira do meu jogador ele estava com dificuldades em respirar", disse, ao JN, o treinador do Pedras Rubras, Jorge Gonçalves. "Os adeptos do Pedras Rubras invadiram o campo e iniciaram os confrontos", defende-se Pedro Seixas, coordenador da formação do clube de Paranhos.
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Mais um episódio de violência no futebol juvenil. O Salgueiros-Pedras Rubras, a contar para a primeira divisão de juniores da A. F. Porto, que se realizou no Campo do Cerco do Porto, em Campanhã, ficou marcado por um episódio de violência, a envolver jogadores, adeptos e staff. Ao que o JN apurou, um dos jogadores da formação maiata teve mesmo necessidade de ser observado no hospital.
"Foi um momento despropositado. O staff do Salgueiros intrometeu-se no caso e só fez aumentar a violência. Um dos nossos jogadores ficou muito mal tratado. Quando cheguei à beira dele estava com dificuldades em respirar. O pai dele também foi agredido", contou, ao JN, o treinador do Pedras Rubras, Jorge Gonçalves.
"O Salgueiros parecia que tinha ido para a guerra e não para um jogo. Em frente ao balneário, quando já só estava a tentar acalmar os ânimos, também me tentaram agredir", acrescentou, visivelmente revoltado, ao JN.
Salgueiros nega acusações
Pedro Seixas, coordenador da formação do Salgueiros, apresenta uma versão diferente dos acontecimentos. "Os ânimos, efetivamente, estavam exaltados e depois de uma jogada dividida, os adeptos do Pedras Rubras invadiram o campo. A partir daí, gerou-se a confusão e confrontos entre muita gente", conta.
"Também temos um jogador no hospital e quem foi expulso foi um jogador do Pedras Rubras", faz notar.
O caso aconteceu ainda na primeira parte, tendo o jogo estado interrompido durante alguns minutos. O encontro chegou ao fim com uma igualdade a duas bolas.