Darwin, Rafa e Everton foram diabos à solta num ataque que jogou sempre a elevada velocidade, destruindo a equipa minhota em apenas onze minutos
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O Benfica goleou o Braga, na Luz, e regressou aos triunfos após três encontros sem conhecer o sabor da vitória. Os encarnados realizaram uma exibição convincente, essencialmente assente nas cavalgadas dos elementos mais rápidos - Everton, Rafa e Darwin -, num ataque que jogou a uma só velocidade e que beneficiou, nesse domínio, da decisão de Jorge Jesus em preterir Yaremchuk. Além disso, foram terrivelmente eficazes no momento de visar a baliza bracarense. Everton e Rafa, que bisaram, estiveram endiabrados e receberam o auxílio de Darwin e Grimaldo.
É verdade que a equipa ainda sentiu dificuldades na primeira meia hora, devido à reação minhota, mas metralhou o rival com três golos em onze minutos e sentenciou a discussão.
O Benfica entrou personalizado, decidido e colocou-se em vantagem praticamente na jogada inicial, através de Grimaldo. Apesar da boa entrada, que podia ter concedido a tranquilidade que tem faltado, as águias recuaram perante a reação do Braga e foram castigadas por Ricardo Horta.
Com a desconfiança que se instalou nos últimos tempos, a equipa da Luz começou a jogar sobre brasas e com natural intranquilidade, perante os minhotos com um jogo envolvente e vocacionado para potenciar a velocidade de Galeno e de Ruiz.
As lesões de João Mário e Lucas Veríssimo, este numa tentativa de estorvar Galeno, que podia ter adiantado os minhotos, pareciam enegrecer o cenário. A equipa recuava perante o crescimento do adversário, Vlachodimos revelava-se pouco seguro e o jogo parecia de feição para os visitantes. Só que o reunir de tropas na defensiva permitiu espaço para a velocidade nas transições dos potentes cavalos de corrida benfiquistas: Everton, Darwin e Rafa. Em apenas onze minutos, as águias foram implacáveis e marcaram três vezes, sentenciando um jogo que lhes parecia fugir. O Braga recolheu ao balneário em estado de choque, algo injustiçado, e penalizado com a lesão de Sequeira, nos instantes finais. No reatamento, Everton deu novos dois golpes numa discussão decidida e apenas à espera de se saber os números da vitórias.
Mais: Everton e Rafa, dois golos cada, Darwin e Grimaldo selaram a vitórias das águias. O brasileiro assinou o mesmo número de assistências, mas foram o uruguaio e o espanhol que brilharam na fase inicial.
Menos: As lesões de Lucas Veríssimo e Sequeira, que saíram de maca, indiciam à partida situações algo preocupantes. Diogo Leite precipitou-se na tentativa de desarmar Rafa e abriu-lhe o caminho da baliza.
Árbitro: Arbitragem regular do juiz do Porto, sempre auxiliado pelo VAR nos lances de golo que suscitaram algumas dúvidas, face ao posicionamento dos atacantes.
Veja o resumo do jogo:
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