As águias tropeçaram frente ao AVS e, além de terem voado dois pontos no final do jogo, constataram que desapareceu a capacidade de fazer golos.
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Após um período de ouro, em que faturaram 47 tentos em 15 partidas - média de 3,13 por encontro -, os encarnados quase perderam o sentido da baliza. Frente a V. Guimarães (1-0) e ao AVS (1-1), no campeonato, e diante do Bolonha (0-0), na Liga dos Campeões, o Benfica marcou, no total, dois golos, sinónimo da conquista de apenas uma vitória e dois empates. E nem a aposta em Arthur Cabral no onze, nas Aves, surtiu efeito.
Além da quebra da eficácia, o conjunto lisboeta também perdeu capacidade de controlar os jogos e os remates adversários. Nas últimas duas partidas da Liga, V. Guimarães e AVS terminaram com mais pontapés à baliza do que o Benfica. Um dado alarmante numa altura em que a equipa de Bruno Lage sonhava chegar ao Natal na primeira posição, meta que se tornou mais difícil face à diferença pontual para o Sporting, líder da prova. Apenas acontecerá se o Benfica vencer o Nacional, jogo que está em atraso, e o Estoril, e o Sporting escorregar com o Gil Vicente.