Triunfo encarnado (3-2) com exibição cinzenta e golos de Pavlidis, que bisou, e de Otamendi. Moreirense reclama grande penalidade perto do fim.
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Um Benfica de serviços mínimos venceu (3-2) o Moreirense e reduziu a distância para o topo da tabela (quatro pontos do Sporting), além de ampliar a vantagem para o F. C. Porto. As águias cumpriram o principal objetivo de se aproximarem da liderança, mas realizaram uma exibição cinzenta, sem chama, embora com eficácia no campo ofensivo, principalmente na primeira parte. Nesse período, deram a sensação de que precisavam de pouco para marcar, perante um Moreirense que antes de respirar já estava a perder. E que, apesar da boa imagem, era facilmente penalizado na defesa. O onze de César Peixoto teve o mérito de nunca desistir da luta e encurtar a distância perto do fim, num cenário que deixou o Benfica a sofrer e a suspirar pelo apito do árbitro até ao final.
A águia entrou no duelo praticamente a ganhar, na sequência de uma ação imprudente de Dinis que permitiu a Pavlidis converter uma grande penalidade, e ampliou pelo grego num lance com um ressalto na fase inicial. A equipa encarnada ficou confortável perante um Moreirense ferido e que até ali jogara de forma agradável. Apesar da adversidade, a equipa de César Peixoto estendeu a boa imagem ofensiva, reduziu por Benny e ameaçou empatar.