
Pequenos acham que o novo modelo apenas beneficia os grandes
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Pequenos estão preocupados com o retorno financeiro e o interesse que poderá suscitar uma segunda fase da Liga a jogar-se apenas pela permanência. Mudança dos quadros competitivos não é tão simples como se possa pensar.
A alteração dos quadros competitivos sugerida por André Villas-Boas no "Football Summit", na Cidade do Futebol, com o intuito de valorizar o campeonato e aumentar o bolo das transmissões televisivas, deixou os clubes mais pequenos desconfiados e a questionar vários aspetos. De acordo com o modelo sugerido pelo presidente do F. C. Porto, a reformulação passaria por criar uma liga disputada em duas fases. Com a primeira a uma volta até dezembro, que definiria a classificação para a segunda fase. As equipas da primeira metade ficariam envolvidas na luta pelo título e pelo apuramento para os lugares europeus, com os três grandes a defrontarem-se pelo menos três vezes, em vez de duas, como até aqui. A segunda metade colocaria as equipas na luta pela permanência, mas tudo sujeito a diversas variantes para tornar o campeonato mais competitivo e aumentar o seu valor comercial.
