O presidente da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed bin Hammam, foi este sábado irradiado pela FIFA, depois de a Comissão de Ética ter considerado o dirigente do Qatar culpado de tentar comprar votos nas eleições presidenciais do organismo.
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O painel deu como provado que Bin Hammam tentou comprar votos de representantes das Caraíbas na corrida eleitoral à liderança da FIFA, que acabou por abandonar antes da reeleição do suíço Joseph Blatter.
Bin Hammam já manifestou à agência noticiosa AFP a intenção de recorrer da decisão, primeiro dentro da FIFA, depois para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS, na sigla francesa) e, em última instância, para a justiça civil, o que contraria os regulamentos da federação internacional.
O presidente da Confederação Asiática de Futebol, que não cooperou com a investigação nem compareceu à audiência na sexta-feira, é o mais alto representante da FIFA a ser considerado culpado de corrupção nos 107 anos de história do organismo que rege o futebol mundial.
Na véspera, em declarações publicadas na sua página oficial na Internet, Bin Hammam tinha reafirmado a sua inocência, mas advertido que esperava por um veredicto de culpado.
Além de Bin Hammam, foram suspensos Debbie Minguell e Jason Sylvester, pelo período de um ano.