O derradeiro penálti, falhado pelo bracarense Salvador Agra, serviu de rastilho à tão aguardada celebração leonina, que eclodiu em pleno relvado do Jamor e que daí seguiu para os quatro cantos do país, numa apoteose que teve epicentro no Alvalade XXI.
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Ainda os novos heróis davam a tradicional volta olímpica no estádio nacional e já a casa do leão se ia engalanado para a festa, com mais de 20 mil adeptos a aguardarem a equipa nas bancadas.
Enquanto isso, a rotunda do Marquês, em Lisboa, pintava-se de verde e branco, graças aos muitos carros que faziam questão de parar para, 2845 dias depois da Supertaça conquistada em 2008, desfraldarem as bandeiras e os cachecóis verde e brancos.
Em Alvalade, a euforia subia de tom à medida que a chegada dos craques se aproximava e as gargantas se afinavam para o momento mais aguardado.
Foi já depois das 23.00 horas, com um palco montado em pleno relvado e sob um espetáculo de luzes cuidadosamente preparado, que, um a um, os elementos da comitiva leonina se foram mostrando.
A festa terminou com os adeptos a invadirem pacificamente o relvado do estádio.
Numa falha de segurança, em poucos segundos, muitos dos cerca de 20 mil espetadores presentes no recinto entraram para o relvado, impossibilitando o discurso do presidente Bruno de Carvalho, previsto e anunciado pelo próprio à saída do Estádio Nacional, em Oeiras.
Assim que Rui Patrício entregou a Taça de Portugal, 16.ª do historial leonino, a Bruno de Carvalho, centenas de adeptos invadiram o relvado do Estádio de Alvalade, apesar do apelo do "speaker" para que tal não acontecesse. No calor da festa, Nani foi levado em ombros pelos adeptos e o treinador Marco Silva saiu pouco depois.
* com Lusa