Treinador põe o presidente do clube vimaranense em tribunal, acusando-o de "faltar à verdade".
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O treinador Álvaro Pacheco avançou com uma queixa-crime contra o presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, face às declarações proferidas esta quarta-feira pelo dirigente do clube minhoto
O responsável confirmou a saída do técnico, na sequência de um pedido de demissão com efeitos imediatos apresentado na terça-feira, e convidou-o a "pedir desculpa" ao emblema vimaranense pelos acontecimentos desencadeados após a reunião de Pacheco com o presidente do clube brasileiro Cuiabá, Cristiano Dersch, a 29 de abril.
Segundo uma nota emitida pela assessoria de imprensa do treinador, a "falta de palavra" do presidente vitoriano tem sido "uma constante" e atingiu esta quarta-feira o "ponto mais grave", com António Miguel Cardoso "a faltar à verdade em toda a linha sobre tudo o que envolveu a saída de Álvaro Pacheco do Vitória".
"Na sequência do sucedido nas últimas semanas, sobretudo hoje, em que António Miguel Cardoso proferiu publicamente inúmeras afirmações, muito graves que atacam a honra e o bom nome de Álvaro Pacheco, o treinador e, sobretudo, o homem de fortes valores que é decidiu avançar com uma queixa-crime por difamação contra António Miguel Cardoso", realça a nota.
O técnico, que se prepara para assumir o comando do Vasco da Gama, avançou com a queixa-crime "por si, mas também pelos vitorianos que não merecem que quem dirige a instituição não lhes diga toda a verdade de todos os factos", após a "ligação, entrega e compromisso" estabelecidos com o emblema minhoto, que representou com "honra e respeito", acrescenta o comunicado.