Clube já garantiu passaporte para a fase de subida à Liga 3 e não quer voltar a morrer na praia. União é a chave.
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A proeza do Amarante, ao cotar-se como a primeira equipa a garantir o apuramento para a fase de subida à Liga 3, demonstra o projeto de continuidade, a união dentro da instituição e também da cidade com o clube. A formação amarantina conta com Renato Coimbra ao leme, que é natural de Amarante e diz estar na cadeira de sonho. “Tive muita sorte nestes dois anos no Amarante. Temos um plantel muito jovem, mas que são muito homenzinhos e os mais velhos são responsáveis. O segredo passa muito por este grupo, e já diz o hino do clube: a nossa força é a união”, salienta, ao JN.
“Sabíamos que era a série mais difícil dos últimos anos, por isso o objetivo no início era a manutenção, depois as coisas foram acontecendo dentro de campo, ganhámos os jogos e começámos a criar uma distância em relação às outras equipas”, faz notar o técnico, em jeito de análise à presente temporada. “No início da segunda volta redefinimos objetivos e aí é que começou o desafio da subida”, acrescenta.
Depois de ter ficado a uma vitória de subir à Liga 3 no ano passado, o técnico diz que o grupo vai aproveitar esta nova oportunidade. “Na próxima fase, o nosso objetivo não pode ser diferente das outras equipas, pois não há nada a perder. Vamos lutar, temos 50% de hipóteses de passar e vamo-nos agarrar a elas para mostrar que merecemos”, assume, convicto.
Qualidade e competência
O presidente, Ricardo Ribeiro, mostra-se contente com o sucesso do Amarante, mas evidencia o trabalho feito na retaguarda. “Tem sido uma época muito boa dentro das quatro linhas, mas que tem dado trabalho e também dores da cabeça cá fora”, destaca.