Sete golos num dérbi acontece uma vez por outra. E geralmente quando uma das equipas já está com o campeonato resolvido, como era o caso. Viu-se que tanto Benfica como Sporting queriam vencer. Foi excelente para o espetáculo.
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1. Eficácia do Benfica deu um empurrão importante
A primeira parte resume-se à eficácia do Benfica. Os encarnados tiveram um maior ascendente, sobretudo nas situações de perigo e de finalização. E as estatísticas comprovam isso mesmo. O Benfica fez cinco remates, os cinco enquadrados, e desses cinco remates três resultaram em golo. Do outro lado, estava um Sporting com vontade de permanecer invicto, mas notou-se a ausência de dois pilares no meio-campo: João Mário e Palhinha.
2. Dérbi que ninguém gosta de perder foi ingrato para os leões
Apesar do Ruben Amorim ter dito que precisou de chamar os jogadores à Terra para este jogo, é normal que exista uma ligeira descontração depois de festejarem o título de campeões nacionais. E ainda se torna mais normal quando estamos perante uma equipa tão jovem. Quando o jogo ficou 3-0, os alarmes começaram a soar e o Sporting reagiu. As substituições com o decorrer do embate também ajudaram na redução da desvantagem.
3. Objetivos individuais motivaram os goleadores de serviço
Se há quem mereça destaque são os goleadores máximos do campeonato e de ambas as equipas. Tanto Pedro Gonçalves como Seferovic procuraram com intensidade chegar ao golo. Diria que o Pedro Gonçalves foi ainda mais intenso, ainda acertou com uma bola no poste, e mostrou-se mais irreverente naquilo que foi o jogo individual. O Seferovic também esteve muito bem a trabalhar para a equipa. A outra grande figura foi o Pizzi, com um golo e duas assistências. Voltou a mostrar aquilo que já tinha mostrado num passado recente. Apesar de ser médio, tem uma ligação extraordinária com o golo. E no último passe define quase sempre bem.