O candidato da Lista B marcou presença, esta sexta-feira, na Casa do F. C. Porto de Famalicão, anunciando que a Agência Portuguesa do Ambiente já deu luz verde à construção do Centro de Alto Rendimento em Vila Nova de Gaia, admitindo, porém, que olhará “com atenção” para a hipótese Maia, defendida por Pinto da Costa.
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André Villas-Boas começou por fazer um apelo ao voto no dia 27 e anunciou que a lista “Todos pelo Porto” vai disponibilizar autocarros para que os sócios de Famalicão se possam deslocar à Invicta no dia do escrutínio, revelando, ainda, aquela que será a última ação oficial de campanha eleitoral.
“Iremos fazer um evento de encerramento, no dia 24, às 21 horas, no Pavilhão Super Bock Arena. Será o espetáculo final e faremos uma noite especial, na véspera dos 50 anos do 25 de abril. Também vamos organizar autocarros a partir de Famalicão”, revelou o candidato, voltando a traçar as linhas gerais do programa eleitoral.
“Fui treinador durante 15 anos, tenho um passado ligado ao futebol profissional e de formação. A área desportiva será de intervenção imediata e na quinta-feira (dia 18 de abril) daremos a conhecer os nomes da direção desportiva. A nossa equipa obedece a rigor, disciplina e compromisso com a vitória. Vão reconhecer o ADN de vitória, de que tanto precisamos”, garantiu, adiantando, ainda, que a futura Fundação F. C. Porto será financiada, em parte, por parte dos valores oriundos da transferência de jogadores.
“O bem do F. C. Porto é o nosso objetivo, independentemente dos resultados de 27 de abril. A sustentabilidade financeira vai depender da nossa formação. O passado histórico do nosso clube cria-nos pressão, mas estamos em atraso em todas as modalidades, não só nas infraestruturas mas também nas equipas femininas”, destacou Villas-Boas, antes de reconhecer que o facto de o clube não ter uma “academia implementada” deixa o clube “atrasado em relação aos rivais e a clubes como o Braga”.
O líder da Lista B abordou, depois, a questão do Centro de Alto Rendimento que pretende construir no Olival, em Vila Nova de Gaia, perto do atual Centro de Treinos, depois de terem sido levantadas dúvidas devido ao facto de parte dos terrenos estarem em zona de reserva ecológica.
“As duas candidaturas têm opiniões bem diferentes sobre a Academia. Vamos olhar seriamente para o negócio da Maia, mas, entretanto, tivemos boas notícias da APA [Agência Portuguesa do Ambiente], que deu viabilidade total para construir no Olival. Temos uma obra mais eficaz, do ponto de vista operacional, logístico e na rapidez da construção, o que nos dá mais garantias. É bom ter as duas opções em cima da mesa: vamos olhar para as duas e tomar a melhor decisão para o clube”, garantiu.