Fernando Freire de Sousa é o primeiro candidato ao Conselho Superior da lista “Só há um Porto”. Junta-se a Ana Cristina Costa, Cristiana Vieira, Joana Carvalho, Catarina Brás Marques e Vitória Matos, que foram anunciadas por André Villas-Boas no passado fim-de-semana.
Corpo do artigo
Na sede de candidatura, André Villas-Boas apresentou Fernando Freire de Sousa, presidente do Conselho Geral da Universidade do Porto, como cabeça de lista do Conselho Superior e considerou-o “uma das figuras mais relevantes desta região do país”.
"A história do Fernando fala por si, a historia de amor pelo F. C. Porto é única e bem retratada. O seu portismo é evidente e é este que tem de estar presente no Conselho Superior, de ação, de intervenção, que debate e discute e não se esconde. É esse o propósito máximo do Conselho Superior. Daí ter avançado com sócios, nomeadamente as cinco apresentadas, que trarão proximidade. Ação, trabalho e responsabilidade perante os associados. Que traga debate e sentimentos dos adeptos sobre o que a Direção está ou não a fazer, para que depois sejam confrontados em assembleia geral sob a melhor forma de resolver os problemas. Este é o nosso remate final à baliza com o golo. A nossa lista e assinaturas serão apresentadas na terça-feira", adiantou André Villas-Boas, candidato à presidência do F. C. Porto nas eleições de 27 de abril.
O candidato ao órgão consultivo esteve acompanhado na cerimónia de apresentação por Rui Pedroto, filho do antigo treinador José Maria Pedroto, que na noite de sexta-feira teceu críticas à liderança de Pinto da Costa nas redes sociais. Angelino Ferreira, candidato ao Conselho Fiscal e Disciplinar da lista de André Villas-Boas, e António Tavares, candidato à Mesa da Assembleia Geral, também estiveram presentes na cerimónia deste sábado.
"Os tempos em que vivemos são difíceis e muito exigentes. Em termos gerais, mas também no desporto. São tempos incompatíveis com procuras inconsequentes de preservação de métodos esgotados e status quo. Assim se poderá estar a confundir dois planos, coisa que não quero fazer e deixar claro: um é o da gratidão, que é imensa e eterna, e outra coisa é tentarmos impedir o tempo de avançar, fazer com que o tempo pare e ele corre", adiantou Fernando Freire de Sousa.
O cabeça de lista ao Conselho Superior foi ainda mais além: "É dos livros e da prática que não há nenhuma organização que possa sobreviver e reproduzir-se de forma alargada com base em escolhas que estejam aceites em continuidade. Situações que se estende em mais do mesmo, jogos escondidos, trapalhadas mal remendadas, contas pouco certas, aproveitamentos inconcebíveis e capturas inaceitáveis. Estas são as características que temos vindo a conhecer nos últimos tempos. Por isso, são precisas caras novas, maior diversidade, aceitação de responsáveis diferentes, para a implementação de um projeto mais criativo. Depois de tudo o que aconteceu com a revisão dos estatutos, o Conselho Superior terá que se envolver num processo de revisão desses estatutos, o mais participado possível, com a capacidade de chegar a resultados que sejam do interesse do clube e introduzir outra modernidade e transparência", explicou.
Para já, há quatro listas candidatas ao Conselho Superior do F. C. Porto. Além das três que cada um dos candidatos presidenciais apresenta, há uma lista independente, liderada por Miguel Brás da Cunha, que também vai a votos", adiantou Fernando Freire de Sousa.