Camisola 10 faz a diferença na cobrança de um livre direto. Na primeira volta tinha marcado do meio-campo.
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Apito final e Reggie Cannon e Nuno Santos correm para abraçar Léo Jardim, que se ajoelha e levanta as mãos ao céu. Esta é uma das imagens que fica da vitória apertada, mas merecida, de um Boavista que reencontrou Vasco Seabra, agora no banco do Moreirense. Os jogadores axadrezados abraçaram o guarda-redes, porque nas compensações foi ele que travou o remate à queima-roupa de Rafael Martins. Seria o empate e um balde de água gelada para a pantera.
O Boavista marcou no recomeço, mas não sentenciou o jogo, e acabou com o credo na boca, face à pressão cónega, já com toda a carne no assador. É a primeira vitória de Jesualdo Ferreira no Bessa e o regresso aos triunfos em casa depois dos 3-0 ao Benfica, em novembro. Vasco Seabra era o técnico.
O encontro foi decidido pelo golo de Angel Gomes, na cobrança perfeita de um livre direto, sem hipóteses para Pasinato. Na primeira volta (1-1), o jovem craque já tinha feito mossa nos cónegos com um chapéu do meio-campo.
Elis voltou a perder duas excelentes ocasiões, Javi García acertou no poste (80m), mas, desta vez, o Boavista segurou a vantagem por 12 centímetros. Foi esse o tamanho do fora de jogo tirado a Rafael Martins, que entrou decidido e ainda rematou para o fundo da baliza (69m). O VAR demorou alguns minutos a analisar, mas a decisão sorriu à pantera, que sai, provisoriamente, da linha de água.