O antigo presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, negou qualquer aliciamento a árbitros no caso que remonta ao período entre 2016 e 2018 e envolve o clube catalão e uma empresa de consultoria em arbitragem detida pelo antigo vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros espanhol.
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Os 1,4 milhões de euros pagos pelo Barcelona, entre 2016 e 2018, à empresa DASNIL 95 SL, que pertencia ao antigo vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros da Real Federação Espanhola de Futebol, José Negreira, que tinha como administrador o seu filho, Javier Romero, continuam a dar que falar em Espanha.
Em causa estarão alegadas irregularidades na tributação dos exercícios contabilísticos da empresa referentes aos quatro anos em que prestou serviços de assessoria ao clube catalão no campo da arbitragem.
Os rumores sobre uma possível penalização desportiva ao Barcelona foram afastados por Javier Tebas, presidente de LaLiga, que explicou que "já se passaram cinco anos (desde que o serviço cessou) e esse tipo de situações prescrevem três anos após sua ocorrência".
O presidente do Barça à data dos acontecimentos, Josep Maria Bartomeu, negou qualquer tentativa de "comprar árbitros". "Isso é falso e absurdo. Se tivéssemos aliciado árbitros não nos tinham anulado um golo na última jornada contra o Atlético Madrid que nos dava uma Liga. E podia dar mais exemplos", referiu o dirigente, ao jornal "La Vanguardia".