Presidente do Braga, António Salvador, falou à margem da apresentação da nova equipa técnica, encabeçada por Daniel Sousa, na Cidade Desportiva do clube. Agradeceu aos técnicos desta época, elogiou Daniel Sousa e esclareceu escolha em Maxi Pereira, e situações de alguns jogadores.
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António Salvador começou por agradecer aos técnicos que comandaram o Braga nesta temporada. "Ao Artur Jorge, que esteve connosco num ciclo muito importante e de muito sucesso, reitero o nosso reconhecimento, que sempre deixámos expresso. Ao Rui Duarte, que assumiu a equipa num contexto difícil, deixo uma mensagem de enorme estima e quero dizer-lhe, publicamente, que sempre terá no Braga a sua casa. Criámos com o mister Rui Duarte, e ele connosco, uma relação de grande proximidade e cumplicidade e desejamos-lhe as maiores felicidades para a nova etapa da sua carreira", começou por dizer.
Seguiu dando o mote para o começo de uma nova etapa. "Iniciamos neste momento um novo ciclo com a liderança técnica do Daniel Sousa. Um treinador no qual identificamos um perfil de grande alinhamento com aquilo que pretendemos para o Braga. Vimos nas suas equipas personalidade, irreverência, atrevimento e ambição. São características que queremos ver refletidas neste clube, sabendo de antemão que o patamar a que pertencemos tem requisitos muito particulares. Confiamos no Daniel Sousa e na sua equipa técnica para que dêem corpo a um projeto coletivo de consolidação do Braga como um clube que tem uma mentalidade vencedora inegociável e que entra em todos os jogos para competir e ganhar".
E continuou a elogiar a nova equipa técnica, bem como a igualdade de ideias. "Acreditamos que as ideias do Daniel Sousa e os méritos que reconhecemos na sua liderança permitirão consolidar esta matriz do clube. Assumir que se joga para ganhar não é uma ideia feita, mas antes um compromisso claro que tem de ficar vincado de cada vez que esta equipa entrar em campo. Queremos e vamos ter um Braga ousado e irreverente e neste grupo só terão lugar aqueles que souberem interpretar a visão que a Direção e o treinador defendem para o projeto. Ninguém, individualmente, é mais importante do que o coletivo. O meu foco, o nosso foco, é o de construir o melhor grupo de trabalho possível, não apenas nas qualidades técnicas e táticas, mas também na dimensão humana e social. Dito de outra forma, queremos, exigimos, uma família. O compromisso que queremos assumir com os sócios e adeptos é claro: que revejam na equipa do Braga a sua paixão, o seu sentimento e a sua dedicação ilimitada a este clube. Não me ouvirão falar em títulos ou em classificações, porque estes serão a natural consequência de uma mentalidade que todos têm de assumir desde o dia um", concluiu.
Justificou a escolha de Maxi Pereira para integrar a equipa técnica. "Foi uma escolha do mister, que me pôs à consideração, e para mim e para o Braga é uma honra ter um elemento da equipa técnica com a qualidade do Maxi, pelo que representou em Portugal no Benfica e F. C. Porto e o que representa no futebol do seu país. Uma referência não só em Portugal e América Latina, vai certamente acrescentar à equipa técnica",
Quanto à obrigação de começar a época mais cedo, o presidente está preparado. "No final do jogo com o F. C. Porto, disse que teríamos de fazer um esforço maior, planificação cuidada e antecipada porque temos três eliminatórias para entrar no novo modelo da Liga Europa e é um plantel que terá de ser construído com cuidado. Vamos estar preparados e fortes para a competição", revelou.
Esclareceu, ainda, as situações de Roger e Banza. "O Roger tem contrato até 2025, está cá, como outros estão, e vamos fazer a avaliação. Estará cá para fazer parte da nossa estrutura. O Banza foi o segundo melhor marcador, teremos de ser sempre um clube vendedor, como todos os outros em Portugal, e o Braga não foge à regra. O clube tem de ser sustentável, tem de criar condições de trabalho e, portanto, se aparecer uma proposta boa para o clube, estará no mercado", sublinhou.