Extremo está a realizar a pior temporada desde que chegou à Invicta e já desvalorizou cinco milhões de euros desde junho do ano passado e não marca desde novembro de 2024.
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A temporada dos dragões tem desiludido e Pepê é um bom exemplo de um atleta que baixou de rendimento em relação aos anos anteriores. O extremo está a realizar a pior campanha desde que foi contratado, em 2021, ao Grémio de Porto Alegre por 15,4 milhões de euros e já não tem qualquer ação decisiva no ataque portista desde o final do ano passado.
Pepê soma cinco golos e quatro assistências em 2024/25, sendo que o último passe decisivo foi contra o Midtjylland, a 12 de dezembro, e para encontrar o último golo é preciso recuar até novembro, na derrota (2-1) em Moreira de Cónegos que afastou o F. C. Porto da Taça de Portugal.
O internacional brasileiro conseguiu sempre registos superiores nas temporadas em que foi orientado por Sérgio Conceição, mas esta época esteve envolvido numa acesa polémica com o sucessor, Vítor Bruno, com uma troca pública de acusações após a derrota azul e branca em Barcelos, que acabaria por custar o lugar ao técnico.
Agora sob a orientação de Martín Anselmi, Pepê só alinhou os 90 minutos no clássico com o Sporting, da 21.ª jornada, e, entretanto, acabou por perder a titularidade no recente dérbi com o Boavista, sendo lançado em campo apenas aos 67 minutos.
Sem grande surpresa, o apagão desportivo já teve reflexos na cotação do futebolista. Segundo o site especializado Transfermarkt, o passe de Pepê estava avaliado em 30 milhões de euros em junho do ano passado e na mais recente atualização, em março, passou a valer 25 milhões de euros.
O contrato com o F. C. Porto é válido até 2027 e a cláusula de rescisão do internacional brasileiro está fixada nos 70 milhões de euros.