Charlie Webster, a quem foi diagnosticada uma forma rara de malária, está consciente e já consegue falar. Os médicos estão a tentar descobrir onde contraiu a doença.
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A apresentadora de televisão, que tinha sido destacada para cobrir a prestação dos atletas da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos, estava em coma induzido depois de ter contraído a doença.
Charlie Webster tinha-se associado a uma instituição de luta contra o cancro e, numa missão para angariar fundos, fez um percurso de bicicleta de cinco mil quilómetros até ao Rio de Janeiro. Foi na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos que começou a sentir os primeiros sintomas e, após alguns dias no hospital, recebeu o diagnóstico.
A apresentadora britânica, que estava em coma induzido, acordou e já conseguiu dizer algumas palavras aos familiares. A sua mãe, Joy, revelou o que Charlie lhe disse: "Olha para todas estas máquinas que me estão a manter viva."
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Em declarações sobre o caso, o porta-voz da Sky Sports confessou que "os amigos e a família estão muito emocionados com apoio das pessoas". Realça ainda que, neste momento, o principal objetivo é que Charlie fique estável para voltar para o Reino Unido.
Alguns pormenores sobre a sua viagem já são conhecidos. Os médicos têm na sua posse as informações de todo o percurso de bicicleta, de maneira a conseguirem calcular quando e onde contraiu malária.
A viagem começou em Londres e acabou no Rio de Janeiro. Na primeira etapa, Charlie Webster passou por várias cidades da Europa: Londres, Portsmouth, Caen, Mayenne, Baiona, Toulouse, Burgos, Salamanca, Castelo Branco, Lisboa.
Depois voou de Lisboa para Budapeste, onde apanhou o avião até São Paulo, Brasil. Foi aí que iniciou a segunda etapa, onde esteve em: São Paulo, Recife, Salvador, Valença, Vitória, Rio de Janeiro.
