
Trio de arbitragem do Estoril-Arouca entrou sozinho no relvado, ficando à espera das equipas
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Os árbitros das competições profissionais portuguesas de futebol iniciaram, esta sexta-feira, um protesto contra o clima de contestação constante, exigindo um agravamento de sanções, confirmou à Lusa fonte do setor.
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Bruno Vieira, da Associação de Futebol de Lisboa, e respetivos assistentes, foram os primeiros a demonstrarem a contestação dos juízes, ao entrarem no relvado antes das equipas de Feirense e Farense (0-0), no jogo inaugural da 11.ª jornada da Liga 2, ao fim da tarde. O mesmo sucedeu pouco depois, à noite, com Cláudio Pereira (Aveiro) e auxiliares, no embate entre o Estoril e o Arouca (4-3), do primeiro escalão. As equipas de arbitragem entraram sozinhas no relvado e sem levarem a bola de jogo, ao contrário do habitual.
Fonte do setor confirmou à Lusa o protesto dos árbitros, assim como as suas reivindicações, nomeadamente alterações e agravamento das sanções disciplinares para todos os agentes desportivos, por forma a pôr termo ao sentimento de impunidade para quem recorre aos ataques a árbitros como estratégia para tentar condicionar, pressionar ou coagir.
Como noticiamos durante a tarde desta sexta-feira, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, recebeu o líder da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), José Borges, num encontro com caráter de urgência solicitado pela associação, que contou também com a presença do presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Luciano Gonçalves, antigo líder da estrutura de classe, do diretor federativo Rui Caeiro e do vice-presidente da APAF, Nuno Silva.
