A Argentina conquistou, no domingo, a Copa América em futebol pela 16.ª vez e revalidando o título, ao bater na final da 48.ª edição a Colômbia, por 1-0, após prolongamento.
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No Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, na Florida, Estados Unidos, o suplente Lautaro Martínez decidiu o encontro, aos 112 minutos, após assistência de Lo Celso, para reforçar, com cinco tentos, o estatuto de melhor marcador da prova.
A Argentina, que passou a contar mais um troféu do que o Uruguai, repetiu os títulos conquistados em 1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991, 1993 e 2021, na despedida do benfiquista Ángel Di María.
O sonho e o adeus de Di Maria
Ángel Di María, que se despediu da seleção argentina, afirmou que sonhou com um adeus assim aos "albi-celestes".
"Estava escrito que tinha de ser desta maneira. Sonhei que me retirava desta forma, na Copa América, chegando à final e ganhando-a", afirmou Di Maria, no final do encontro disputado no Hard Rock Stadium.
O jogador que alinhou em 2023/24 no Benfica, e pode voltar aos "encarnados" em 2024/25, estava sem grandes palavras - "nem sei o que dizer" -, mas reconhecer estar a viver "grandes sensações".
James Rodríguez eleito melhor jogador
O colombiano James Rodríguez, ex-jogador do F. C. Porto, foi eleito o melhor jogador da 48.ª edição da Copa América.
Apesar de não ter conseguido levar aos "cafeteros" a um segundo título, para repetir 2001, James bateu a concorrência dos argentinos.
Na edição 2024 da Copa América, o 10 dos colombianos somou um golo e seis assistências, batendo, neste particular, o recorde do argentino Lionel Messi, que tinha somado cinco em 2021.
A Colômbia, que acabou no segundo lugar, teve ainda direito ao prémio "fair play".
Por seu lado, Emiliano Martínez, que só sofreu um golo ao longo de toda a prova, foi eleito o melhor guarda-redes, enquanto Lautaro Martínez acabou como melhor marcador, com cinco tentos, mais dois do que o venezuelano Salomón Rondón.