A Argentina somou esta terça-feira o segundo triunfo em dois jogos nas eliminatórias sul-americanas para o Mundial de futebol de 2022, ao vencer a Bolívia por 2-1, nas alturas de La Paz, onde não ganhava desde 2005.
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Na capital boliviana, nos 3640 metros de altitude do Estádio Hernando Siles, a formação da casa começou melhor e adiantou-se no marcador, por Marcelo Moreno, aos 24 minutos, mas o conjunto albi-celeste conseguiu a reviravolta.
O avançado Lautaro Martínez foi a figura, ao restabelecer a igualdade, numa jogada de insistência, em cima do intervalo, aos 45 minutos, e assistir o suplente Joaquin Correa para o segundo tento dos forasteiros, aos 79.
Desta forma, a formação capitaneada por Lionel Messi e que voltou a ter o benfiquista Otamendi no centro da defesa repetiu o triunfo por 2-1 conseguido na corrida ao Mundial de 2006, curiosamente com o atual selecionador Lionel Scaloni no onze.
Após esse encontro, a 26 de março de 2005, os bicampeões mundiais, em 1978 e 1986, tinham sido goleados por 6-1 em 2009 (apuramento para o Mundial de 2010), empatado 1-1 em 2013 (2014) e voltado a ceder, agora por 2-0, em 2017 (2018).
De regresso a La Paz, a Argentina sentiu muitas dificuldades iniciais e foi com toda a naturalidade que os bolivianos chegaram à vantagem, aos 24 minutos, pelo avançado Marcelo Moreno - poupado face ao Brasil -, de cabeça, após centro de Chumacero.
O golo acordou os forasteiros, que começaram a melhorar, ameaçaram o empate aos 40 minutos, num tiro de Leandro Paredes, assistido por Messi, e conseguiram-no aos 45: Lautaro furou, centrou e foi, depois, pressionar Carrasco, que aliviou contra o avançado do Inter de Milão.
Na segunda parte, a Argentina, com mais espaço, dominou o encontro por completo e, depois de várias oportunidades desperdiçadas, chegou ao golo do triunfo aos 79 minutos.
Messi iniciou a jogada sobre a esquerda e colocou em Lautaro Martínez, que, em vez de rematar, optou por serviu Joaquin Correa, para este atirar cruzado fora do alcance de Lampe.
Até ao final, a Argentina ainda sofreu, mas conseguiu na maior parte do tempo defender com bola, no meio campo contrário.