O piloto Armindo Araújo denunciou à Federação Internacional Automóvel e ao público em geral as práticas da Motorsport Itália que levaram à sua controversa dispensa no campeonato do Mundo de ralis.
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"A partir do Rali do México, a terceira prova do calendário, começou a surgir, por parte da MSI, uma tentativa de camuflagem dos problemas mecânicos e a clara ideia que apenas os pilotos Armindo Araújo e Paulo Nobre eram responsáveis pelos factos ocorridos durante as provas", começa por explicar.
O piloto de Santo Tirso revela que após esse episódio a MSI "iniciou também uma tomada de posição" sobre os seus comunicados de imprensa, alegando que "falava mal da equipa e da marca" - o português garante que sempre defendeu ambos e que os conteúdos foram sempre aprovados pela MINI Portugal.
Armindo Araújo recorda ainda quando foi convidado para realizar testes em Itália de 10 a 12 de agosto, mas que "lamentavelmente" não foi "autorizado a efetuar qualquer teste", sendo, ao invés, "pressionado" a declarar-se "doente e incapacitado para alinhar no Rali da Alemanha".
"Fiquei incrédulo com tal proposta e a 15 de agosto a MSI pede-me autorização para utilizar a licença desportiva do WRC Team MINI Portugal, propriedade da empresa Armindo Araújo LDS, com um outro piloto até ao final do ano. Facto que, por razões óbvias, não aceitei, até porque, como se compreenderá, já previa o desfecho", acrescenta.
O piloto nortenho conta que no dia seguinte a MSI o informa que "não correria mais pela equipa, ou qualquer outra do seu grupo", sendo que não lhe foi dada "qualquer explicação ou justificação".
Além de merecerem um tratamento jurídico, estas práticas da MSI foram denunciadas pelo português à Federação Internacional Automóvel, situação que Armindo Araújo espera contribua para promover a "verdade desportiva" e seu bom nome, bem como o de todos os que o apoiam no projeto.