Arthur Cabral reclama mais oportunidades no Benfica e está à beira dos 100 golos
Avançado brasileiro, decisivo no início da reviravolta na batalha do Benfica no Mónaco, precisa de quase metade do tempo para marcar do que Pavlidis e está à beira dos 100 tentos em jogos no espaço europeu.
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O voo de Arthur Cabral foi decisivo no início da reviravolta do Benfica na noite europeia, no Mónaco. O atacante "mergulhou" para dar sequência ao passe teleguiado de Di Maria e carimbou a génese da reviravolta de uma batalha que parecia perdida. E que se tornou numa vitória épica das águias que assim se mantêm agarradas ao trilho do apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
O atacante assinou o quarto golo da temporada, em 14 jogos (400 minutos),e, apesar da atual condição de suplente, concede sinais de que reclama mais e pode ameaçar Pavlidis, até ao momento, a primeira escolha de Bruno Lage. O grego também marcou e chegou aos seis golos, mas os números globais mostram que precisa quase mais do dobro do tempo para faturar que o companheiro: 17 jogos, 1189 minutos, numa média de 198,10 minutos por cada tento, ao contrário do brasileiro, 100 minutos por golo, num total de 400 minutos jogados.