O treinador do Braga, Artur Jorge, assumiu que a equipa entrou "ansiosa" na primeira mão do play-off da Liga dos Campeões e que não adianta lamentar a oportunidade perdida para chegar ao 3-0 antes de o Panathinaikos estabelecer o 2-1 como resultado final na Pedreira.
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"Tivemos uma entrada um pouco mais ansiosa, acabámos por ser condicionados. O Panathinaikos tentou levar-nos para uma dimensão do jogo que não queríamos, de um jogo mais físico, mais direto. Acabámos por tentar corrigir ainda durante a primeira parte e, na segunda, entrámos muito fortes. Depois de falharmos o 3-0, sofremos um golo logo a seguir. É o que fica", resumiu o técnico dos arsenalistas, realçando que o mais importante - a vitória - foi alcançado.
"Temos de ser pragmáticos. Não temos de lamentar o que podia ser feito, de que forma sofremos o golo. O importante é termos a capacidade de ganhar o jogo, para podermos pensar naquilo que é a segunda mão", acrescentou Artur Jorge, em declarações à Eleven Sports, antes de deixar uma garantia para o encontro da segunda mão, na Grécia.
"Temos a vantagem que conseguimos no primeiro jogo, agora tudo depende do que fizermos em Atenas. Mas vamos fazer com que seja difícil passar por nós em casa do Panathinaikos", finalizou.
Ricardo Horta: "O sentimento é de dever cumprido"
O capitão do Braga foi um dos destaques do encontro, assinando as assistências para os dois golos da equipa portuguesa, e no final assumiu que o "golo do Panathinaikos serve como alerta para a segunda mão".
"O sentimento é de dever cumprido, porque conseguimos o objetivo de vencer o jogo. Agora, vamos preparar muito bem a segunda mão para chegarmos à fase de grupos, mesmo sabendo o ambiente que vamos encontrar lá [em Atenas]", afirmou o avançado.
Álvaro Djaló: "É um sonho marcar aqui"
Lançado por Artur Jorge aos 66 minutos, Álvaro Djaló marcou o segundo golo do Braga e não escondeu a felicidade: "É um sonho que eu tinha, vir da formação e marcar um golo nesta competição. Estou muito feliz", disse o extremo, preparado para o inferno de Atenas, mas com uma outra certeza.
"Sabemos que vamos encontrar um ambiente complicado lá, mas eu acredito muito nos nossos adeptos, e contamos com o apoio deles na Grécia", acrescentou Djaló.