O Sporting bateu o Benfica (1-0), num jogo em que Geny Catamo voltou a ser o "carrasco" das águias ao marcar um tento solitário. Os leões, que vinham de uma fase conturbada, entraram com confiança e foi possível vislumbrar algumas das ideias adotadas por Rui Borges.
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O "eterno dérbi" da noite de domingo foi o perfeito exemplo da incerteza do resultado que acarretam jogos deste nível de exigência. Se havia várias dúvidas sobre a capacidade dos leões para vencerem, essas ficaram esclarecidas. Rui Borges, com apenas três dias de trabalho, não ignorou certas dinâmicas de um passado bem recente, mas, em contrapartida, implementou algumas ideias que fizeram toda a diferença. A linha de quatro defesas, o regresso de Morita, a pressão alta, o papel de Trincão e a proatividade de Gyokeres estiveram em evidência.
A começar pela base, não pode (de todo) passar em branco o sistema montado pelo técnico transmontano. A linha de três, numa fase inicial, desapareceu, tendo o jogo com bola assentado num 442. Eduardo Quaresma (adaptado) ficou com o papel de lateral direito, acompanhado no meio por St. Juste, Diomandé e com Matheus Reis a fechar na ala esquerda. Uma medida arrojada, mas que mostrou dar frutos.