Jogador brasileiro sofreu com a morte do pai, mas o apoio de amigos foi decisivo para relançar a carreira no Valadares Gaia e ser um dos heróis na eliminação do Chaves da Taça de Portugal.
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Francisco de Assis Teixeira da Costa Junior, conhecido no coração dos adeptos só como Assis, foi um dos heróis do jogo que fez tombar da Taça o Chaves, da primeira liga. O Valadares Gaia, do Campeonato de Portugal, recrutou o lateral esquerdo na época passada, estava o brasileiro de luto pela morte do pai, um dos seus pilares.
A forte ligação à família e a sensação de que estava a entrar num ciclo descendente de uma carreira que começou repleta de sonhos foram motivos para repensar se o futuro enquanto futebolista ainda faria sentido. "Cheguei a pensar em desistir depois da morte do meu pai. Foi um mau momento e voltei ao Brasil para estar com os meus, sem expectativas em mente de voltar a jogar", admitiu Assis.
Foi então que Rafa, ex-colega no Pedras Salgadas e hoje no Valadares Gaia, lhe ligou para dizer que tinha assinado pelos canários e que o treinador, então André Ribeiro, perguntara por ele. Um telefonema depois, o herói da Taça deixou-se convencer pelo técnico, que lhe apresentou um projeto familiar, onde poderia reencontrar os amigos Rafa e Pio Júnior. "Achei boa ideia passar por aquele momento mais complicado junto de amigos que o futebol me deu, como o Rafa e o Pio, com quem joguei no Sintrense", conta o defesa.
E assim foi, com Assis a optar por ingressar no Valadares Gaia, onde admite ser muito feliz e estar contente com a família que criou no balneário.