A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto condenou a carga policial no Dragão, na zona da claque Coletivo Ultras 95, de afeto ao F. C. Porto, durante o encontro contra o Benfica. Foram disparadas várias balas de borracha e houve confrontos com alguns aficionados.
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"Exigimos que a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) e outras entidades competentes investiguem esta atuação e que sejam apuradas responsabilidades. Não podemos aceitar que a segurança dos adeptos seja posta em risco por intervenções policiais desajustadas e abusivas. Durante o evento, um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) disparou munições não letais contra adeptos a uma distância extremamente curta, cerca de um metro, numa ação desproporcional e perigosa. Acabou por acertar aleatoriamente em dois cidadãos", lê-se, no comunicado.
"Durante o evento, um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) disparou munições não letais contra adeptos a uma distância extremamente curta, cerca de um metro, numa ação desproporcional e perigosa. Acabou por acertar aleatoriamente em dois cidadãos. [...] O disparo à queima-roupa contra uma multidão contraria os padrões de atuação estabelecidos para a contenção de distúrbios, podendo configurar abuso de autoridade e uso excessivo da força", acrescenta a APDA.