Equipa italiana disputa a primeira final europeia e procura o primeiro grande troféu desde 1963 frente ao Bayer Leverkusen, campeão alemão e ainda sem derrotas esta época. Benfica torce pelos germânicos.
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Depois de 51 jogos sem perder, para o Bayer Leverkusen segue-se a final que pode fazer desta a grande temporada da história mais do que centenária do emblema criado e sustentado durante muito tempo por uma farmacêutica.
Em Dublin, a partir das 20 horas desta quarta-feira, o campeão alemão tenta repetir a proeza de 1988 perante outra das equipas mais entusiasmantes do futebol europeu e que tem na velha raposa Gian Piero Gasperini um argumento a ter em conta para, pelo menos, meter em sentido a máquina de Xabi Alonso.
“(O Leverkusen) é uma equipa forte, os números dizem tudo, mas nós também somos”, avisou o treinador, de 66 anos, ainda sem títulos no currículo, apesar de grandes trabalhos em vários clubes. Gasperini relembra que a Atalanta, que não ganha um troféu digno de registo desde 1963 e que recentemente perdeu a final da Taça de Itália (1-0 frente à Juventus), superou “outros grandes adversários” para alcançar a primeira final europeia, entre eles o Liverpool, derrotado, em Anfield, por 0-3, e o Sporting.
Já o Bayer Leverkusen não podia chegar mais empolgado a Dublin, depois de, já campeão, se ter tornado na primeira equipa a acabar uma Bundesliga sem derrotas. “Os jogadores estão prontos, bem preparados e acredito que seremos iguais a nós próprios. Não queremos parar”, salientou Xabi Alonso, na antevisão ao jogo.
Benfica faz figas
O desanlace desta final também diz respeito, e muito, ao Benfica, que tem aqui a oportunidade de garantir a entrada direta na Liga dos Campeões. Para isso acontecer, é preciso ser o Bayer Leverkusen a levantar o troféu...