Benfica foi superior ao adversário, mas erros defensivos e ofensivos não permitiram celebrar o triunfo. Equipa recuperou de duas desvantagens, graças a golos de Everton e de Pizzi.
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Com um ataque muito pouco eficaz e uma defesa que, mais uma vez, voltou a comprometer, o Benfica não conseguiu melhor que um empate (2-2) frente ao Standard Liège, na Bélgica, no último duelo da fase de grupos da competição. Já apurados, os encarnados almejavam a hipótese de chegar ao primeiro lugar, mas o resultado, aliado à vitória do Rangers diante do Lech Poznan, acabaram por ratificar a segunda posição. Sinónimo de que não serão cabeças de série no sorteio dos 16 avos de final.
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A equipa de Jorge Jesus foi superior ao adversário, mas sem ovos não se fazem omeletes. Depois de falhar três oportunidades para inaugurar o marcador nos minutos iniciais, o Benfica sofreu o primeiro golo na primeira chance do adversário. No meio da grande área, Raskin ganhou um lance aéreo e cabeceou de forma certeira.
As várias mudanças no onze, com destaque para as entradas de João Ferreira, Jardel e Pedrinho, não retiraram personalidade ofensiva à equipa portuguesa que, em desvantagem, acelerou ainda mais a partida e rapidamente chegou ao empate. Após cruzamento de Taarabt, Everton empatou.
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Apesar de mais tranquilo, o Benfica voltou a cair no mesmo erro: grande capacidade de chegar à grande área belga, mas muita dificuldade em fazer bem o último passe ou de rematar no momento certo. Antes do intervalo, Darwin teve uma chance, mas complicou ao preferir tentar descobrir uma linha de passe.
No segundo período, a toada da partida manteve-se e, novamente contra a corrente, o Liège voltou a marcar. Um remate de Tapsoba, que aproveitou um mau passe de Taarabt, bateu na perna de Vertonghen e traiu Helton Leite mas, à semelhança do que ocorreu no primeiro período, as águias voltaram de forma célere ao jogo. Já depois de Darwin atirar ao poste, o recém-entrado Pizzi fez o 2-2, de penálti.
Com a artilharia pesada em campo, face às substituições operadas por Jesus, Rafa, Pizzi e, mais tarde, Gabriel, deram outro perfume ao futebol da equipa portuguesa, mas a baliza de Bodart manteve-se inviolada. Nos descontos, Pizzi foi infeliz ao ver uma bola ser devolvida pela trave. O Benfica recuperou de duas desvantagens, mas o empate soube a pouco.