Arthur, Tengstedt e Leonardo custaram, no total, 45 milhões de euros, mas o investimento está longe de ser retribuído em campo. Com 21 golos apontados em todas as provas, marcaram menos de um quarto dos golos da equipa (108), sem esquecer, porém, que Leonardo só chegou em janeiro. Musa marcou quatro antes de sair.
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Um registo bastante aquém das expectativas e que explica a pouca eficácia coletiva nesta época, com uma média de dois golos por jogo, a pior dos últimos 10 anos.
Face ao cenário, a SAD equaciona nova reestruturação do ataque, sendo que Arthur Cabral pode estar de saída da Luz, como revelou o JN atempadamente. A partida de Gonçalo Ramos para o Paris Saint-Germain deixou órfão o ataque dos encarnados, com a política de contratações da SAD a não conseguir preencher esse vazio. Recrutado à Fiorentina por 20 milhões de euros, Arthur demorou a impor-se e quando atingiu, em fevereiro, a melhor forma - marcou em quatro jogos consecutivos -, Roger Schmidt tirou-o da equipa por não ser eficaz a defender.
Marcos Leonardo, contratado por 18 milhões ao Santos, não foi o reforço esperado para a segunda metade da temporada. Apesar de já ter concretizado sete golos, nunca mereceu com regularidade a confiança do treinador.
Já Tengstedt pode seguir o mesmo rumo de Arthur: adquirido por sete milhões de euros ao Rosenborg, apenas marcou três golos desde agosto. O avançado dinamarquês exibe carências técnicas individuais, embora, no geral, cumpra com o exigido pelo desenho tático do treinador.
Com 20 golos, Rafa Silva, que está em fim de contrato, assume-se como o melhor marcador do plantel nesta temporada, seguido do argentino Ángel Di María, autor de 16 tentos, enquanto João Mário faturou nove vezes.