Guerreiros ganham com autoridade em Genebra e apuram-se para o play-off da Liga Europa. Regresso do treinador a casa já rende frutos aos arsenalistas.
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Após dois empates seguidos que aceleraram a saída precoce do treinador Daniel Sousa, o Braga voltou às vitórias, batendo o Servette, por 2-1, no que constituiu um regresso feliz de Carlos Carvalhal ao comando dos guerreiros.
O novo técnico do Braga confessara, na véspera do jogo, ter sido contactado domingo à noite pelo presidente António Salvador para assumir funções, mas como tem o hábito de se deitar cedo, só se apercebeu na manhã seguinte. Pois o regresso do treinador ao clube acabou por correr bem. A equipa resolveu cedo a eliminatória e só sentiu dificuldades na compensação, quando os suíços reduziram de 0-2 para 1-2 e forçaram o prolongamento. Mas o Braga geriu bem a vantagem e evitou horas extra, com Carlos Carvalhal a voltar a ter a chance de se deitar cedo, como tanto aprecia.
O nulo, em casa, na primeira mão, e a chicotada psicológica após o empate com o Estrela, no início da Liga, haviam deixado a equipa em sobressalto, mas a resposta foi positiva. Nem a lesão de João Moutinho, que cedo teve de sair, desorientou o Braga. Roger entrou e Zalazar foi da direita para o meio. Já na defesa, Carvalhal manteve uma linha de quatro e o rendimento só oscilou quando Niakaté, no primeiro de quatro minutos de compensação, falhou um corte. Guillemenot aproveitou e serviu Derek Kutesa, para o 1-2.
Para trás ficara hora e meia de domínio do Braga, a controlar bem o jogo e a marcar dois bons golos, jogadas com forte conotação coletiva, concluídas pelos reforços El Ouazzani, em cima do intervalo, e por Roberto Fernández, a meio da segunda parte.
Os minhotos passaram a eliminatória com mérito e marcaram assim encontro com o Rapid de Viena, no play-off da Liga Europa, com a primeira mão já na próxima quinta-feira, em casa. Se não afastar os austríacos, o Braga disputará a fase regular da Liga Conferência.