Ainda há uma luz ao fundo do túnel para o F. C. Porto garantir a contratação de Kléber, avançado brasileiro sobre o qual o Marítimo reclama direitos desportivos. Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, está em Portugal a tentar resolver o imbróglio entre clubes.
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O caso já se arrasta há dois meses, mas pode ficar resolvido nos próximos dias. Basta o presidente do Atlético Mineiro chegar a um entendimento com o Marítimo para Kléber ter a via aberta em direcção ao F. C. Porto, clube que há muito o referenciou como alvo preferencial para o ataque. O assunto exige paciência, até porque ainda ontem o presidente dos insulares disse que pretende levar o dossiê até às instâncias jurídico desportivas. Carlos Pereira entende que o Marítimo detém direitos sobre o jogador, que jogou na Madeira por empréstimo do Atlético Mineiro, contudo, mostra-se flexível para chegar a um entendimento.
À porta da Liga de Clubes, o líder insular foi particularmente crítico em relação à postura dos dragões: “A questão há-de ser resolvida quando o Atlético Mineiro e o F. C. Porto assim o entenderem. Lamento profundamente que o F. C. Porto não se esteja a comportar à altura dos seus pergaminhos e que alicie jogadores com contrato. É um assunto que, concerteza, se irá decidir nos tribunais desportivos ou na UEFA”, adianta, embora não feche a porta a um acordo entre as partes envolvidas. “Há sempre possibilidade de entendimento, porque o Marítimo é uma instituição que pauta a sua conduta pela elevação e compreensão”.
Segundo a Imprensa brasileira, o Marítimo pretende ser ressarcido em 20% dos 2,3 milhões de euros acordados entre o Atlético e o F. C. Porto para poder libertar o jogador. É esse o suposto valor que Alexandre Kalil irá negociar com os insulares para a transferência se consumar. O caso exige uma boa dose de paciência, contudo, ainda não foi dado como perdido pelas partes envolvidas.
Kléber mantém a forma
Ao que tudo indica, Kléber encontra-se no Brasil e treina sozinho, todos os dias, para manter a forma física e poder dar uma boa resposta quando for chamado a competir. O avançado brasileiro abandonou o Marítimo por entender que o seu futuro já estava definido e passaria por outras paragens. E apresentou-se no Atlético Mineiro, clube que detém os seus direitos económicos. O jogador, contudo, tem-se mantido incontactável, assim como os empresários que o representam. O caso já se arrasta desde Junho e a solução está nas mãos do presidente do Atlético Mineiro...