Fredrik Aursnes, jogador do Benfica, fez o lançamento para o desafio com o Feyenoord, que acontece na quarta-feira, às 20 horas, num duelo a contar para a terceira jornada da fase de liga da Champions. O internacional norueguês falou de um jogo importante e mostrou estar disponível para jogar em qualquer posição.
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Na terceira temporada nos encarnados, Aursnes já encantou tudo e todos em Portugal. Na altura, os responsáveis do Benfica foram recrutar o médio ao Feyenoord, equipa que defronta no próximo desafio.
"Sim, para mim é um jogo extremamente importante, vai ser contra o meu anterior clube. Sei o aproveitamento e as capacidades que têm. Faltam mais seis jogos e estamos focados no jogo de amanhã", começou o médio.
Uma das imagens de marca do internacional norueguês tem sido a versatilidade e essa questão não fugiu durante a conferência de imprensa aos jornalistas: "Eu estou confortável na posição atual, é a que melhor conheço da minha carreira. Relativamente ao ano anterior estava de mente aberta e mantenho esse estado de espírito. O treinador pediu, precisava de soluções e tentei sempre dar o meu melhor", referiu.
Aursnes, conhecedor dos dois campeonatos, traça, ainda, as semelhanças: "Há três ou quatro equipas com maior orçamento que as restantes. Já na qualidade, penso que existem também essas semelhanças. Portugal e os Países Baixos continuam a lutar por uma boa posição, portanto, a nível de qualidade estas ligações são similares. Tenho boas memórias do Feyenoord. Gostei da liga e da final da Liga Conferência, que, infelizmente, não tivemos um bom resultado, mas de forma geral tive uma boa experiência".
Já o "efeito Bruno Lage" aos olhos do médio teve impacto imediato: "O estilo do Bruno Lage é claro e honesto. Serve-nos muito bem e, quando sabemos o que o treinador quer, é mais fácil também para nós porque remamos para o mesmo lado".
Aursnes relativizou a vitória esmagadora frente aos neerlandeses na pré-época e voltou a explicar o motivo de ter abdicado da carreira enquanto internacional na seleção norueguesa.
"São muitos jogos, foi uma das razões para ter abdicado da seleção. Foi por causa disso. Quando jogamos em muitas competições ao mesmo tempo, não temos tempo para recuperar. É necessário estar com a família e amigos. Quando há muitos jogos, é mais complicado. Agora, temos um jogo a cada três dias. É muito. É algo que os jogadores sentem e é algo que precisa de ser analisado", atirou.