Não foi só no jogo entre F. C. Porto e Arouca, para a quarta jornada da Liga, que o árbitro teve de conversar com o VAR telefonicamente. Há outros casos, no futebol estrangeiro, onde problemas com o VAR originaram soluções alternativas
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O encontro entre dragões e arouquenses, no qual o árbitro Miguel Nogueira teve de utilizar o telemóvel para comunicar com o VAR gerou muita polémica, mas, no estrangeiro, este fenómeno não é novo.
No encontro da Leagues Cup, entre Los Angeles FC e Monterrey, no dia 12 de agosto, a comunicação entre o árbitro principal Héctor Said Martínez e o VAR falhou quando, aos 20 minutos, houve um possível penálti para o Monterrey. Impossibilitado de comunicar com o juiz da partida, o VAR ligou para um telefone fixo presente perto do relvado, que o quarto árbitro atendeu, antes de passar a mensagem a Héctor Said. Aí, o árbitro foi verificar o lance aos ecrãs e decidiu marcar a grande penalidade a favor dos mexicanos.
Esta chamada revelou-se fundamental, uma vez que o Monterrey , que perdia por 2-0, deu a volta ao marcador e garantiu uma vaga nas meias-finais da competição.
Champions também não escapa às avarias do VAR
Se este último exemplo aconteceu no mês passado, em 2019, no Manchester City-Schalke 04, a polémica do VAR também foi tema. Neste caso, não houve direito a chamada telefónica, mas o árbitro da partida teve indicação de um possível penálti de Otamendi na área do emblema britânico e, após não conseguir verificar as imagens por um erro técnico, reuniu com os dois capitães para lhes dar explicações e assinalou grande penalidade, dando amarelo ao defesa argentino.
Mais tarde, a UEFA revelaria em comunicado que não foi possível o árbitro verificar as imagens em campo devido a uma avaria no sistema VAR.