O bicampeão do Mundo de MotoGP venceu, este domingo, o Grande Prémio do Catar, que abriu a época de 2024. Depois do sucesso de Jorge Martín na corrida sprint de sábado, foi o italiano a levar a melhor no evento principal, no qual Miguel Oliveira teve de cumprir uma penalização e ainda cruzou a meta em 15.º.
Corpo do artigo
Jorge Martín, vice-campeão em 2023, largou da "pole position" e esperava-se que tivesse de lidar com a pressão da Aprilia de Aleix Espargaró e a Ducati de Enea Bastianini, mas foram Brad Binder e Bagnaia, quarto e quinto na grelha, a conseguirem autênticos arranques canhão, que acabariam por definir a prova.
Bagnaia saltou para o comando logo na primeira volta e Binder aproveitou a boleia do bicampeão do Mundo para se instalar na segunda posição, enquanto Martín não mostrou ritmo para melhor do que o lugar mais baixo do pódio.
O grande animador da corrida foi o único "rookie" de 2024. Pedro Acosta, campeão em Moto3 e Moto2, largou da nona posição e foi ultrapassando rivais até chegar a quarto, mas o jovem espanhol, de apenas 19 anos, abusou dos pneus da GasGas/KTM e acabou por fechar a corrida em nono.
Mais complicado foi o domingo de Miguel Oliveira. O português partiu de 14.º, mas a esperança de conseguir um lugar nos pontos parecia, à partida, comprometida, já que o piloto da Trackhouse tinha de cumprir uma volta longa em virtude de um castigo de 2023. Falcão ainda chegou a rodar em 12.º, mas após fazer a "long lap" caiu para o fim de pelotão, assinando, depois, uma enorme recuperação.
O atleta de Almada foi ultrapassando rivais e cruzou a linha na 15.ª posição, somando, assim, um ponto bastante saboroso - tendo em conta as circunstâncias - no primeira Grande Prémio de 2024.