Na Taça A. F. Porto, o Barrosas foi até ao reduto do Vila Meã, de uma divisão acima, puxar dos galões para vencer por 0-1. O tento solitário foi apontado por Faneca, um defesa com engenho para o golo. Depois de uma fase conturbada, o emblema do município de Felgueiras parece estar a encontrar o ritmo para ser feliz.
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Na quarta eliminatória da Taça A. F. Porto, a narrativa de caça gigantes voltou a ganhar força. Contra as expectativas, o Barrosas, da Divisão de Elite, foi até ao reduto do Vila Meã, da Pro Liga, vencer por 0-1. Um oponente contra o qual, inclusive, tinham perdido por 4-1 na pré-época. “Foi um dia feliz. Vamos sempre para ganhar, mas sabíamos que era difícil. Defendemos bem, eles acusaram um pouco a pressão e nós aproveitamos o nosso momento”, explicou, ao JN, o presidente André Gonçalves.
Depois de uma fase frágil, o clube parece ter encontrado o caminho sob o comando de Jorge Abreu, conquistando cinco vitórias e apenas uma derrota nos últimos oito jogos. “Todos contam e procurei recuperar jogadores que não eram utilizados. Entre o compromisso, a entrega e, claro, a fortuna, andámos um pouco entre a doce loucura e uma suave convicção”, referiu o técnico, falando, um pouco, sobre o possível efeito anímico da conquista para o futuro. “A vitória frente ao Vila Meã foi saborosa e um dia feliz, mas não passou disso. A minha função é dar mais dias felizes”, atirou.