Com o fim de ciclo do espanhol Roberto Martínez à frente da Bélgica, eliminada na fase de grupos do Mundial 2022, a federação belga abriu o processo de escolha do novo selecionador, com uma oferta pública de emprego. Para aproveitar a onda, a entidade federativa está também à procura de um diretor desportivo. As candidaturas estão abertas a elementos do sexo masculino, feminino ou neutro.
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Numa assentada, a Real Federação Belga de Futebol (RBFA) está a procurar um novo selecionador nacional de futebol e um diretor desportivo, com perfis já definidos e divulgados online.
De acordo com o inusitado anúncio é necessário ser "extremamente ambicioso" e ter "experiência internacional ao mais alto nível". É também importante possuir "conhecimentos aprofundados de tática" e que "saiba o que é preciso para vencer".
A federação belga assume que se encontra à procura de "um vencedor" para o cargo de selecionador, que tenha provas dadas na "liderança de jogadores de topo" e que simultaneamente assuma a tarefa de "apostar na formação de um grupo unido, que integre jovens jogadores".
Já na vertente tática, os requisitos apontam para a necessidade de ser "um especialista que apoie as opções em dados, tecnologia e parâmetros objetivos". Além disso, o futuro selecionador da Bélgica terá de assumir o compromisso a "tempo integral".
O anúncio refere ainda que está já definida a data limite, quanto à apresentação de candidaturas: 10 de janeiro de 2023, sendo que os interessados podem para o efeito enviar e-mail à RBFA.
O processo de substituição de Roberto Martínez não é novo na Bélgica. Em 2016, a federação local já tinha feito o mesmo, com a saída de Marc Wilmots, a quem se seguiu o técnico espanhol.
A Bélgica ocupa o segundo lugar no ranking da FIFA de seleções, posição que deverá perder em breve, dado que no Catar ficou-se pela fase de grupos.
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