Argentino, a jogar solto no eixo, marcou e foi um diabo à solta na goleada épica. Oblak brilhou num Atletico vulgarizado.
Corpo do artigo
Um Benfica competente, solidário e com uma alma indomável goleou o Atlético Madrid (4-0), na Luz, com mais de 62 mil adeptos nas bancadas. Uma noite memorável graças a um triunfo épico, sustentado numa exibição de sonho perante um adversário que só neste jogo sofreu tantos golos como os que já encaixou nos oito duelos da Liga espanhola. Bruno Lage idealizou o caminho do triunfo com a “redescoberta” de Di María. O argentino, solto no eixo, quase como segundo avançado e verdadeiro elemento a desequilibrar e a manter a bola atrás das linhas inimigas, espalhou magia e foi o impulsionador da fantástica exibição. Sempre ligado à corrente foi um verdadeiro furacão com golpes que amassaram o adversário.
Além do astro, o Benfica foi uma verdadeira equipa exigida por Bruno Lage que vulgarizou o conjunto espanhol. Simeone terá sido surpreendido com a entrada das águias e não encontrou alternativa para o desastre. Os colchoneros surgiram bem posicionados perante um Benfica que perdeu a timidez e cresceu sustentado nas ações de Di María. Empolgado pelo vibrante apoio das bancadas, num onze sem António Silva e com Tomás Araújo na defesa, o argentino furou a defesa colchonera e Pavlidis falhou a conclusão. O guarda-redes Oblak ganhou o segundo frente a frente com o grego com um golpe de nível.