O internacional dinamarquês destacou-se frente ao Reading, com um golo e uma assistência, em 45 minutos, e começa a ganhar pontos pelo "amaldiçoado" lugar de lateral direito.
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Nas últimas épocas, não tem havido lugar mais concorrido do que o lado direito da defesa encarnada. Só na temporada passada, seguindo a tendência, foram sete os jogadores que passaram por lá. Mas Diogo Gonçalves, Gilberto, Lázaro, André Almeida, Radonjic, Gil Dias e até Everton não convenceram ao ponto de um deles se tornar indiscutível. Antes deles, também Tomás Tavares, Nuno Tavares, João Ferreira, Corchia, Douglas ou Gedson não vingaram. Ebuehi nem chegou a estrear-se. É assim desde que Nélson Semedo deixou a Luz, em 2017. E é também por isso que, neste defeso, o Benfica desembolsou oito milhões de euros, convencido de que com Alexander Bah é que vai ser. Os primeiros sinais dão esperança.
No primeiro teste das águias tendo em vista 2022/23, o lateral dinamarquês destacou-se e foi decisivo no triunfo sobre o Reading (0-2), com um golo e uma assistência, confirmando, em apenas 45 minutos, as qualidades ofensivas que lhe são atribuídas. "Gosto de estar nas duas grandes áreas. Tenho velocidade e gosto de me envolver nos golos e nas assistências", disse, ontem, o jogador de 24 anos, antes de mais um treino da equipa de Roger Schmidt em Inglaterra. Na última época, com a camisola do Slavia Praga, marcou seis golos e fez 11 assistências.
Frente ao Reading, Bah começou no banco, entrando ao intervalo para o lugar de Gilberto. Os dois concorrentes disputaram os mesmos minutos, mas foi o dinamarquês a fazer a diferença. "Foi um bom começo. Se ganhei um lugar no onze? Não, não... É uma pré-época e há também outros jogadores espetaculares", acrescentou.
Certo é que o Benfica volta a ter um sério candidato a acabar com a "maldição" do lugar de lateral direito e, pela primeira amostra, Alexander Bah parece ter condições para a quebrar.