Avançado grego faz o quinto golo em apenas quatro jogos e reforça condição de goleador. Prestianni deixa sinais prometedores e tempestade sobre Schmidt parece ter acalmado
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No antepenúltimo teste de pré-época, o primeiro na Luz, as águias não foram além de um empate com o Brentford, 16.º classificado na última edição da Premier League. A formação de Roger Schmidt não fez uma exibição de encher o olho, mas deixou sinais positivos, especialmente a ideia que já tem a marca de Pavlidis. O grego revelou faro de golo, sagacidade e letalidade para assinar o quinto golo em quatro jogos (na verdade, jogou em apenas quatro meias partes). O avançado promete ser o matador ou a solução permanente para resolver puzzles complexos, sobretudo quando a equipa não está a carburar. Roger Schmidt terá gostado dos arranques de Prestianni e da fiabilidade de Leandro Barreiro, num Benfica que melhorou na segunda parte, frente a um adversário que rodou a equipa.
Noutra perspetiva, havia curiosidade relativamente ao ambiente em redor de Roger Schmidt no regresso à Luz, face à contestação que sofreu na época transata. A tempestade parece ter acalmado, já que o técnico alemão foi aplaudido no início do duelo.Com Bah a estrear-se no onze e João Neves já na bancada, mas cada vez mais perto do PSG, os encarnados sentiram dificuldades para se imporem face ao poderio físico e ritmo dos britânicos. Leandro Barreiro deu uma boa imagem numa fuga inicial, que só não foi para a vitória porque foi derrubado à entrada da área. No meio da tentativa de agarrar o jogo, a águia viu Morato cometer um disparate e oferecer o golo a Mbeumo. O Benfica tentou reagir à adversidade e, apesar de acusar falta de entrosamento, chegou ao empate por Pavlidis. As coisas nem estavam a correr bem ao grego, mas, à primeira ocasião, só precisou de um toque para finalizar um cruzamento de Carreras.
Roger Schmidt mudou meia equipa ao intervalo, e o Benfica até melhorou nos primeiros 20 minutos, muito devido a Prestianni, João Mário e Aursnes. O argentino agitou o jogo, enquanto o médio português representou uma mais-valia na melhoria da sincronização atacante. Arthur Cabral podia ter dado a volta ao marcador, mas perdeu uma boa chance.