Benfica defronta ingleses com Álvaro Carreras e Florentino, que podem voltar à titularidade. Calendário sobrecarregado da próxima época continua a preocupar.
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O Benfica mede hoje forças, em Charlotte, com o Chelsea, equipa que, na sua história, nunca venceu ou sequer empatou, nos oitavos de final da competição e o objetivo é fazer história. Se ganhar, fica entre os oito melhores do planeta, sendo que, nos quartos, agendados para 4 de julho, já sabe que o adversário é brasileiro: Palmeiras ou Botafogo, que se defrontam hoje em Filadélfia, às 17.30 horas.
Apesar do bom momento e dos sorrisos na comitiva das águias por ultrapassar a fase de grupos, o calendário sobrecarregado do início da próxima temporada continua a ser uma questão muito complexa. Devido a compromissos em duas competições (campeonato e pré-eliminatórias da Champions) e um troféu (Supertaça), o Benfica arrisca realizar oito partidas, entre 31 de julho e 27 de agosto, com a agravante de que quase todas têm caráter decisivo. Em caso de eliminação, diante do Chelsea, o plantel tem alguns dias extra de descanso, cenário que não se verifica se atingir a próxima (ou próximas) ronda(s).
Com pouco mais de cinco semanas até ao duelo com o Sporting, no Estádio do Algarve, partida que abre oficialmente a temporada, o Benfica terá de gozar férias (curtas) e iniciar a pré-época a uma velocidade recorde, em que, naturalmente, estão incluídos vários amigáveis.
A vitória frente ao Bayern Munique deu moral ao grupo, que está otimista relativamente à possibilidade bater o pé aos ingleses. Florentino, recuperado, assim como Álvaro Carreras e Belotti, disponíveis após cumprirem castigo, regressam à competição e a única dúvida é Renato Sanches. O internacional português saiu queixoso na última partida e é incerta a sua utilização, no Estádio Bank of America, em Charlotte. O lateral espanhol volta à titularidade no lado esquerdo da defesa, já Florentino deve render Leandro Barreiro, no meio-campo. A temperatura volta a ser muito alta, com o termómetro a atingir os 32 graus.
25,35 milhões no bolso
Além do capítulo desportivo, o financeiro é, também, crucial para a SAD liderada por Rui Costa. Até ao momento, o Benfica já arrecadou 25,35 milhões de euros, fruto do valor pela participação (14,6 milhões), a que se somam 3,44 milhões por dois triunfos, 860 mil euros por um empate e ainda 6,45 milhões por alcançar os oitavos. A passagem aos quartos garante 11,5 milhões e a presença nas “meias” 18,4 milhões. Quanto aos finalistas, o campeão levará para casa mais 35 milhões de euros, enquanto o derrotado arrecadará 26,3 milhões.